Perfeita: não por comparação a um modelo pré-concebido daquilo que deve ser a perfeição estereotipadamente falando, mas porque não existe ninguém mais perfeito do que eu a "ser eu." Eu fui feita para ser eu - não para ser a maior aproximação da perfeição social da actualidade - por isso sê-lo-ei tanto mais quanto mais eu for a minha essência em cada momento.
Assim sendo, a dificuldade em ser perfeita está em afastar todas as distracções plásticas do mundo formatado - para se conseguir ser fiel ao interior eterno que sempre foi. A busca da perfeição socialmente moldada é que cria imitações forjadas que estão na origem do ciclo de insatisfação que a mesma sociedade promete saciar.
Sem dúvida, por mais simples ou complexos que sejamos, ninguém em momento algum nos irá interpretar melhor do que nós próprios. E será sempre um prazer saber que em momento algum que alguém nos irá estereotipar.
ResponderEliminarCumprimentos!
Amén, Carlos. :)
ResponderEliminarCumprimentos.
Foi este narciso que aos 15 anos me afastou do catolicismo em que fui educado: Tudo o que faço é para meu bem: Se isso não prejudica terceiros não pode ser pecado: é Perfeição.
ResponderEliminarVirtude é outra coisa. Essa não tenho.
Sem virtude não há sucesso. A Virtude agrada aos homens. A Perfeição a Deus? ( ao Bem Estar )
Lembro-me de - em miúdo - me dizerem que os canteiros que trabalhavam nas cimalhas do Mosteiro da Batalha trabalhavam para Deus. Nenhum homem veria a perfeição da sua cantaria.....
O que agrada a mim, agrada a Deus, se eu seguir o caminho da perfeição - mesmo que perfeição imperfeita.
ResponderEliminarPois nada é perfeito - nem o catolicismo -, se visto de todos os ângulos; e cada coisa é perfeita, pelo menos num dos seus ângulos.
A divindade está em nós. Se Deus está em tudo e Deus é tudo, então tudo contém Deus e tudo é Deus - assim como os canteiros e a sua cantaria.